terça-feira, 26 de julho de 2011

Pequena mastigada XXXV

Todos disseram adeus, eles foram, fiquei eu.

Pequena mastigada XXXIV

O que me faz ser menos eu além de eu mesmo?

Pequena mastigada XXXIII

Nada te eleva mais que o poder de ser você.

Mais uma de amor

Enquanto meus lábios conseguirem pronunciar teu nome, venha até mim
Enquanto meus braços abraçam seu corpo, seja meu
Enquanto meus olhos enxergarem, sorria para mim
Enquanto eu viver, deixa eu te amar.

Pequena mastigada XXXII

Quando a gente cresce, parece que esquece como era fácil ser feliz.

Mais uma sobre sexo

Era janeiro
Ajeitou o cabelo na frente do espelho
Olhou o relógio com um pouco de medo, os ponteiros marcavam uma hora da manhã, um minuto e meio.
Ficou de joelhos, abriu-lhe a calça com receio, sentiu na face roçar alguns pentelhos e concedeu com a boca, gemidos de prazer ao parceiro.

Pequena mastigada XXXI

Embriaga-me com essa tua vontade de viver.

Pequena mastigada XXX

A luxúria refletindo nos sapatos recém lustrados.

Pequena mastigada XXIX

Os cabelos grudados na face vermelha e escondida em agonia
Lágrimas lavam-lhe as dores de olhos cobertos por sombrio medo.

Pequena mastigada XXVIII

Deixa o vento profetizar os seus suspiros de um tempo de paz.

ão era ece

A pretensão de uma assombração que não foi em vão, me cobrou a mão, sumiu com meu chão e coberto num clarão, recebi a confirmação do seu não.
Quem de dera, numa nova era você voltar a ser quem era, viveríamos de novo aquela primavera, molhados pela chuva que entrava da janela que mostrava a paisagem da nossa pacata ruela.
Mas nem sempre como a gente quer, acontece, não importa o quanto peça, se foi reza ou se foi prece, parece que Deus sempre esquece aquelas pessoas que merecem e a dor, como um cara, prevalece.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Borra de café

Envolto na neblina
Correndo em direção qualquer
Um tiro no escuro, tão clichê.

Um pulso, uma ação, uma nação
Nada ocorre normalmente desde que o errado deixou de ser certo
Desde que o breu da tua ausência cobriu o clarão da minha felicidade.

Desde que a chuva deixou de cair
Tudo o que consigo ver é você ir
Continuo perdido mesmo ainda vivendo
Tão infeliz, tão seu

Vazio de mim, cheio de nada
Agonia que a madrugada traz
Escuridão repleta de lembranças

Eu só tento
Só sabia ser seu
Aprendi com você o que era perder, assim que te perdi