quinta-feira, 14 de julho de 2011

Borra de café

Envolto na neblina
Correndo em direção qualquer
Um tiro no escuro, tão clichê.

Um pulso, uma ação, uma nação
Nada ocorre normalmente desde que o errado deixou de ser certo
Desde que o breu da tua ausência cobriu o clarão da minha felicidade.

Desde que a chuva deixou de cair
Tudo o que consigo ver é você ir
Continuo perdido mesmo ainda vivendo
Tão infeliz, tão seu

Vazio de mim, cheio de nada
Agonia que a madrugada traz
Escuridão repleta de lembranças

Eu só tento
Só sabia ser seu
Aprendi com você o que era perder, assim que te perdi

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